Livro vs Série – 7×05 – Singapore
Mais uma semana, mais um episódio lindamente adaptado da sétima temporada de Outlander. O quinto episódio, Singapore, trouxe o título mais enigmático da temporada, visto os demais eram mais fáceis de associar a partes dos livros. Nessa semana, o título foi uma referência a uma estratégia de guerra citada por Claire, algo da série, que não é existe no livro. Em questão de adaptação, tivemos mais uma vez um ótimo trabalho da produção, com algumas pequenas mudanças aqui e ali, nada que gerasse mudanças narrativas relevantes.
Uma das principais mudanças foram as picuinhas do Jamie com um dos oficiais, e a preocupação com o monte Defiance, como ponto estratégico inimigo. Isso foi uma preocupação dele no livro? Sim. Ele foi até lá, avaliou, testou distâncias. Mas não houve discussões ou brigas sobre o que fazer, ou o perigo que estava por vir. Os americanos enviavam batedores, mas não tinham homens sobrando para deixaram a postos para lidar com um batalhão. Jamie cuida de seus deveres e ajuda como pode. Ele dá pequenas indiretas sobre os riscos, mas não como foi na série. Porém nada que altere os resultados, os ingleses chegam por aquele ponto de todo jeito.
Eu quero mesmo é falar um pouco do menino Ian, que teve ótimos momentos nesse episódio. Vamos começar com sua conversa com Claire, que foi basicamente um copia e cola do livro, porém, no material original Claire dá uma explicação médica, o Rh no sangue. A conclusão final é mesma, porém gosto das conversas médicas, então trago esse trecho que foi editado da série para vocês:
“– Não posso ter certeza, mas acho que é ao menos possível que talvez seja o que chamamos de problema de Rh.
– O quê? – Ele estava recostado em um dos canhões de grande porte e, ao ouvir isso, levantou a cabeça.
Não fazia sentido tentar explicar grupos sanguíneos, antígenos e anticorpos. E não era, na verdade, tão diferente da explicação dos mohawks para o problema.
– Se o sangue de uma mulher for Rh negativo e o sangue de seu marido for Rh positivo – expliquei –, a criança será Rh positivo, porque ele é dominante. Não importa o que isso signifique, mas a criança será positiva como o pai. Às vezes, a primeira gravidez corre bem e você não detecta nenhum problema até a segunda gravidez. Às vezes, acontece com a primeira. Essencialmente, o corpo da mãe produz uma substância que mata a criança. Mas, se uma mulher Rh negativo tiver um filho de um homem Rh negativo, então o feto sempre será Rh negativo também e não há problema. Como você diz que Emily teve um filho vivo, então é possível que seu novo marido seja Rh negativo também.
Eu não sabia nada sobre a prevalência do tipo de sangue Rh negativo nos índios nativos americanos, mas a teoria se adequava à evidência.
– Se assim for – terminei –, você não deverá ter esse problema com outra mulher. A maioria das mulheres europeias é Rh positivo, embora não todas.
Ele me fitou durante tanto tempo que eu me perguntei se ele havia entendido minha explicação.
– Chame de destino – falei amavelmente – ou de azar. Não foi culpa sua nem dela.
Nem minha. Nem de Jamie.
Ele assentiu devagar. Inclinando-se para a frente, descansou a cabeça em meu ombro por um instante.
– Obrigado, tia – sussurrou e, erguendo a cabeça, beijou meu rosto.”
Seguindo com nosso escocês/indígena favorito, temos sua visita a Emily. No livro também acontece isso, porém ele já estava em suas explorações, maneira como encontro Willian também, como apontamos no episódio passado. Foi ainda com Willian que ele teve notícias da ex-esposa e decidiu ir, por conta própria, encontra-la e ver como ela estava. No livro, Emily já tem três filhos, um menino de cinco anos, uma menina de três, e uma bebê. Diferente da série, a aparência do pequeno Mais Rápido dos Lagartos não denuncia sua paternidade, tanto que Ian, ao observar o menino diz ver muito de Emily nele, porém o menino tem a mesma conversa, dizendo ser filho de seu espírito (gostei de deixaram claro a paternidade do pequeno na série com sua aparência). No livro, o pequeno ainda não tem um nome. Crianças indígenas demoram a receber seu nome, são chamadas por algo genérico até isso ocorrer. Numa atitude de amizade, Emily pede que batize sua filha caçula, porém ele diz que sente que deve batizar o menino, escolhendo o nome Mais Rápido dos Lagartos (na língua nativa no caso). Toda a conversa entre Ian e Emily da série, foi exatamente a mesma do livro, com essa diferença do nome. Escolher um nome inglês ainda teve grande significado, mas talvez um impacto menor para nós leitores.
Fiquem aqui com alguns trechos do diálogo do livro e toda interação de Ian com seu recém descoberto filho:
“– Eu só queria dizer que lamento. Não ter podido lhe dar filhos. E que fico feliz por você os ter.
Um rubor adorável aflorou a suas faces e ele viu o orgulho sobrepujar a aflição.
– Posso conhecê-los? – perguntou ele, surpreendendo tanto a ela quanto a si próprio.
Emily hesitou por um instante, depois se virou e entrou na casa. Ele se sentou em um muro de pedra, esperando. Instantes depois, ela retornou com um menino de uns 5 anos e uma menina de mais ou menos 3, de tranças curtas, que olhou gravemente para ele e enfiou a mãozinha fechada na boca. […]
– Venha cá – disse ele em mohawk, estendendo a mão para o menino, que se aproximou dele, os olhos erguidos para seu rosto com curiosidade. – Vejo você no rosto dele – falou Ian para ela, em inglês. – E nas mãos – acrescentou em mohawk, tomando as mãos da criança, tão pequenas, nas suas.
Era verdade: o menino tinha as mãos da mãe, delgadas e flexíveis; fecharam-se como camundongos adormecidos em suas palmas, depois os dedos se abriram como as pernas de uma aranha e o menino deu uma risadinha. Ele riu também, fechou as próprias mãos rapidamente sobre as do menino, como um urso engolindo um par de trutas, fazendo a criança dar um gritinho. […]
Ela o encarou por um longo tempo, analisando seu rosto. Era muito provável que jamais o visse outra vez. Será que tentava gravá-lo na memória ou estaria procurando alguma coisa em suas feições?
A última hipótese. Ela ergueu a mão para que ele esperasse e desapareceu dentro da casa.
A menina correu atrás dela, não querendo ficar com o estranho, mas o menino continuou ali, interessado.
– Você é Irmão do Lobo?
– Sim, sou. E você?
– Me chamam de Digger.
Era uma espécie de nome infantil, usado por conveniência até que o verdadeiro nome da pessoa se apresentasse de alguma forma. Ian assentiu e permaneceram em silêncio por alguns instantes, olhando com interesse um para o outro, mas sem nenhum constrangimento entre eles.
– Aquela que é a mãe da mãe para a minha mãe… – disse Digger inesperadamente. – Ela falou de você para mim.
– É mesmo? – perguntou Ian, surpreso.
Tratava-se de Tewaktenyonh. Uma grande mulher, chefe do Conselho de Mulheres em Snaketown e a pessoa que o mandara embora.
– Tewaktenyonh ainda vive? – perguntou, curioso.
– Sim. É mais velha do que as montanhas – respondeu o menino. – Só lhe restam dois dentes, mas ela ainda come.
Ian sorriu.
– Ótimo. O que ela contou sobre mim?
O menino contraiu o rosto, tentando se lembrar.
– Ela disse que eu era filho do seu espírito, mas que eu não devia dizer isso a meu pai.
Ian sentiu o impacto, mais forte do que o soco que o pai dele tinha dado, e ficou sem palavras por um momento.
– Sim, também acho que você não deveria contar – disse, quando conseguiu falar.
Ian repetiu em mohawk, caso ele pudesse não ter entendido em inglês, e o menino assentiu, tranquilo.
– Vou ficar com você alguma vez? – perguntou ele, apenas vagamente interessado na resposta. Um lagarto aparecera sobre o muro de pedra para tomar sol e seus olhos estavam fixos nele.
Ian forçou as próprias palavras a parecerem descontraídas:
– Se eu estiver vivo.
Os olhos do menino estavam semicerrados, observando o lagarto, e a pequena mão direita se mexeu, apenas um pouco. Mas a distância era grande demais. Ele sabia disso, então olhou para Ian, que estava mais perto. Ian lançou o olhar para o lagarto sem se mover, depois olhou de novo para o menino e um acordo tácito surgiu entre eles.
Não se mexa. E o menino pareceu prender a respiração.
Não adiantava pensar em tais situações. Sem parar para inspirar, ele lançou o braço e o lagarto já estava em sua mão, atônito e se debatendo. O menino deu uma gargalhada e ficou pulando, batendo palmas de alegria. Em seguida, estendeu as mãos e recebeu o lagarto com cuidado, envolvendo-o com as mãos para que não escapasse.
– E o que pretende fazer com ele? – perguntou Ian, sorrindo.
O menino levou o lagarto até junto ao rosto, espreitando-o com muita atenção. Sua testa se franziu de leve enquanto pensava.
– Vou dar um nome a ele – respondeu o garoto. – Então ele será meu e me abençoará quando eu o vir outra vez. – Levantou o lagarto, olhos nos olhos, e um encarou o outro sem piscar. – Seu nome é Bob – declarou o menino em inglês e, com grande cerimônia, colocou o lagarto no chão.
Bob saltou de suas mãos e desapareceu sob um tronco caído.
– Um nome muito bom – analisou Ian com seriedade.
Suas costelas machucadas doeram com a necessidade de não rir, mas a vontade desapareceu no momento seguinte, quando a porta distante se abriu e Emily saiu, uma trouxinha nos braços.
Aproximou-se dele e lhe mostrou um bebê, enrolado e preso a uma espécie de berço portátil para recém-nascidos, bem semelhante à maneira como ele apresentara o lagarto a Digger.
– Esta é minha segunda filha – disse, tímida e orgulhosa. – Gostaria de escolher o nome dela?
Ele ficou emocionado e tocou a mão de Emily muito de leve antes de colocar o minúsculo berço sobre o joelho e perscrutar atentamente o rostinho. Ela não poderia ter lhe dado maior honra, essa marca permanente do sentimento que um dia nutrira por ele – que ainda podia nutrir.
Só que, ao olhar para a garotinha – ela o fitava com olhos redondos e sérios, assimilando aquela nova manifestação de sua paisagem pessoal –, uma convicção o dominou. Ele não a questionou. Ela simplesmente estava lá, inegável.
– Obrigado – agradeceu, sorrindo para Emily com grande afeto. Colocou a mão, enorme e áspera de calos e de marcas da vida, na cabecinha perfeita, de cabelos finos e macios. – Abençoo todos os seus filhos com as bênçãos de Santa Brígida e de São Miguel Arcanjo. – Ergueu a mão e, estendendo o braço, puxou Digger para ele. – Mas é este aqui a quem eu devo dar um nome.
O rosto de Emily ficou lívido de espanto e ela olhou rapidamente dele para o filho e de volta para ele. Ela engoliu em seco, em dúvida. Não importava; ele tinha certeza.
– Seu nome é O Mais Rápido dos Lagartos – disse Ian em mohawk.
O Mais Rápido dos Lagartos pensou por um instante, depois assentiu, contente, e com uma risada de puro prazer correu em disparada.”
Indo agora para o núcleo do futuro, temos uma ótima adaptação, com pequenas alterações, como as emoções da Brianna. No livro, apesar de se preocupar, e evitar saber o destino exato dos pais, ela não demonstra tanta hesitação ao se deparar com coisas relacionadas a eles, como visitar o cemitério. Faz sentido a série colocar mais força nas ações da nossa engenheira, pois, diferente do livro, não temos acesso aos seus pensamentos.
Ainda com Brianna, seguimos nossa nova inspetora em seu trabalho. No livro, também temos a “peça” que os seus novos colegas pregam. Uma informação que não sei se ficou claro no livro foi o fato de o túnel passar por baixo da montanha e do vale alagado da represa. Isso é importante por indicar a possível localização do portal, o qual Brianna sente o campo de energia. Ao sair do túnel, ela é recebida por seus colegas, e tem a conversa que, na série, vemos posteriormente no bar. As diferenças do túnel são mais pontuais, como ter vagão de transporte, e escadas ao final, por ser uma passagem subterrânea. Os acontecimentos em si seguem o mesmo padrão. Fiquem com o trecho do livro, apenas para verem como a energia do portal foi impactante, tanto ou mais quanto a série mostrou:
“Desviou-se da caixa de força, olhando para o breu absoluto. Não estivera naquele túnel em particular antes, embora tivesse visto um semelhante durante a visita às instalações com o sr. Campbell. Era um dos túneis originais do projeto da hidrelétrica, escavado à mão com pás e picaretas pelos “garotos da hidro” na década de 1950. Estendia-se por aproximadamente 1,5 quilômetro através da montanha e sob parte do vale inundado que agora continha o muito expandido lago Errochty, e um trenzinho elétrico parecendo de brinquedo corria em seus trilhos pelo meio do túnel. […]
Ela examinara os diagramas mais uma vez na noite anterior e de novo, apressada, enquanto escovava os dentes esta manhã. O túnel levava para a represa e obviamente fora usado na construção dos seus níveis inferiores. Qual a profundidade? Se o túnel terminava no nível da câmara de serviços acima – uma enorme sala equipada com potentes gruas rolantes no teto, necessárias para içar as turbinas de seus nichos –, então haveria ainda uma porta; não teria havido necessidade de vedá-la, não havendo água do outro lado.
Por mais que tentasse, não conseguia trazer os diagramas à mente com detalhes suficientes para ter certeza de que havia uma abertura para dentro da barragem na outra extremidade do túnel, mas seria simples descobrir.
Ela vira o trem, naquele breve instante antes de as portas se fecharem; não foi preciso tatear muito para entrar na cabine aberta da minúscula locomotiva.
Agora, aqueles palhaços teriam levado a chave da máquina também? Ah. Não havia chave, mas percebeu um interruptor no painel. Acionou-o e um botão vermelho brilhou repentinamente enquanto ela sentia o zumbido da eletricidade correr pelos trilhos embaixo.
O trem não podia ser mais simples de operar. Tinha uma única alavanca, que você empurrava para a frente ou para trás, dependendo da direção em que quisesse ir. Ela acionou-a delicadamente para a frente e sentiu o ar mover-se pelo seu rosto enquanto o trem se movia em silêncio para fora das entranhas da Terra.
Tinha que ir devagar. O minúsculo botão vermelho lançava uma claridade reconfortante sobre suas mãos, mas em nada adiantava para penetrar na escuridão à frente, e ela não fazia a menor ideia de onde ou de quanto os trilhos faziam curvas. Nem queria alcançar o fim da linha a uma velocidade alta e descarrilar a locomotiva. Parecia que avançava centímetro por centímetro na escuridão, mas era muito melhor do que andar tateando por mais de 1,5 quilômetro de um túnel ladeado de cabos de alta voltagem.
Foi atingida no escuro. Por uma fração de segundo, achou que alguém colocara um cabo elétrico na linha. No instante seguinte, um som que não era verdadeiramente um som tamborilou pelo seu corpo, pinçando cada nervo e fazendo sua visão embranquecer. Em seguida, sua mão roçou pela superfície da rocha e ela compreendeu que havia caído por cima do painel, estava pendurada para fora do minúsculo carro e prestes a despencar na escuridão.
Com a cabeça girando, conseguiu agarrar a borda do painel e içar-se de volta para dentro da cabine. Desligou o interruptor com a mão trêmula e praticamente se deixou cair no chão da cabine, onde se encolheu, abraçando os joelhos, a respiração uma lamúria.
– Santo Deus – murmurou. – Ó Santa Mãe de Deus.
Podia senti-lo lá fora. Ainda o sentia. Não fazia nenhum ruído agora, mas ela sentia sua proximidade e não conseguia parar de tremer.
Permaneceu sentada, imóvel, por um longo tempo, a cabeça entre os joelhos, até que o pensamento racional começou a voltar.
Não podia estar enganada. Já atravessara o tempo duas vezes e conhecia a sensação. Mas essa não fora nem de longe tão impressionante. Sua pele ainda formigava, seus nervos saltavam e os ouvidos zumbiam como se tivesse enfiado a cabeça em um vespeiro, mas se sentia intacta. Era como se um arame em brasa a tivesse dividido ao meio; só não tivera a terrível sensação de estar sendo desmembrada, fisicamente virada pelo avesso.
Um terrível pensamento a fez ficar de pé com um salto, agarrando-se ao painel. Ela teria saltado? Estaria em outro lugar – em outra época? Mas o painel metálico era frio e sólido sob suas mãos, o cheiro de rocha úmida e isolante de cabos continuava o mesmo.
– Não – sussurrou, e acionou o interruptor outra vez para ter certeza.
Ele acendeu-se e o trem, ainda engatado, deu um salto para a frente. Às pressas, ela reduziu drasticamente a marcha.
Não podia ter saltado para o passado. Parecia que pequenos objetos em contato direto com um viajante do tempo moviam-se com ele, mas um trem e seus trilhos sem dúvida não eram algo viável.
– Além do mais – disse em voz alta –, se você tivesse voltado 25 anos ou mais no passado, o túnel não estaria aqui. Você estaria dentro… da rocha sólida. – Sentiu um súbito enjoo e vomitou.
No entanto, a sensação… aquilo… estava desaparecendo. O que quer que fosse, ficara para trás. Bem, acabara, então, pensou, limpando a boca com as costas da mão. Certamente tinha que haver uma porta na outra extremidade, porque nada a faria voltar por onde viera.
Havia uma porta. Uma porta industrial, de metal, simples e comum. E um cadeado, destravado, pendurado da alça aberta. Sentiu o cheiro de WD-40; alguém lubrificara as dobradiças muito recentemente e a porta abriu-se com facilidade quando ela girou a maçaneta. Sentiu-se como Alice depois de cair pelo buraco do Coelho Branco. Uma Alice muito furiosa.
Havia um lance de escadas íngreme do outro lado da porta, fracamente iluminado – e no topo uma outra porta de metal, debruada de luz. Podia ouvir o ronco e o rangido metálico de uma grua de teto em operação.
Sua respiração se acelerou, e não por causa do esforço de subir as escadas. O que encontraria do outro lado? Era a câmara de consertos e reparos do interior da represa, isso ela sabia. Mas encontraria a quinta-feira do outro lado? A mesma quinta-feira em que estava quando as portas do túnel se fecharam atrás dela?
Cerrou os dentes e abriu a porta. Rob Cameron aguardava, recostado na parede, um cigarro aceso na mão. Abriu um largo sorriso ao vê-la, largou o toco no chão e apagou-o com o pé.
– Sabia que você conseguiria, benzinho – disse ele.
Do outro lado da sala, Andy e Craig viraram-se de seu trabalho e aplaudiram.
– Pago-lhe uma cerveja depois do trabalho, então, moça! – gritou Andy.
– Duas! – berrou Craig.
Ela ainda sentia gosto de bílis no fundo da garganta. Lançou a Rob
Cameron o mesmo tipo de olhar que lançara ao sr. Campbell.
– Não me chame de benzinho – disse sem alterar a voz.
Ele contraiu o belo rosto e tocou o topete com fingida subserviência.
– Como quiser, chefe – retorquiu.”
Não sei vocês, mas eu estou muito feliz com essa temporada. É tão bom ver passagens inteiras do livro na tela. Até às adaptações tem se encaixado muito bem na narrativa. Está sendo bem prazeroso escrever o Livro vs Série dessa temporada (sempre é na verdade), pois temos muito mais complementos dos livros do que mudanças. E você, Sasse, tá gostando? Comente! ?
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