7ª Temporada,  Brianna Randall Fraser,  Caitriona Balfe,  Claire Fraser,  Diana Gabaldon,  Ian Murray,  Jamie Fraser,  Jemmy,  John Bell,  Mandy,  Outlander,  Resenha,  Richard Rankin,  Roger Wakefield,  Sam Heughan,  Sophie Skelton,  William Ransom

[Resenha] Outlander 7×05 – Singapore

E no episódio 7 x 05 – Singapore de Outlander, vemos mais uma vez Claire enfrentar o machismo da época, aliás, não somente ela como também Brianna enfrentam o mesmo machismo no futuro. Claire sabe muito mais do que alguns médicos que se acham superiores somente por serem homens.

Jamie também enfrenta problemas ao lidar com um superior que é excessivamente arrogante. Jaime sabe como os britânicos pensam e que armas eles usam. A Batalha de Culloden ainda está viva em sua memória. Porém, o seu superior está mais preocupado em parecer competente aos olhos do general para que dê valor ao que Jamie tem a dizer ou para sua experiência em batalha. 

No futuro, Brianna enfrenta o mesmo machismo que a sua mãe enfrentou tanto no presente como estudante de medicina e como médica há duzentos anos e, só por ser mulher. Os subordinados de Brianna a trancam em um túnel só para dar uma lição à novata. E foi a forma que aqueles homens tiveram para mostrar para Brianna que eles não estavam dispostos a obedecer às ordens de uma mulher. Mas, o que eles não contavam era com o fato de Brianna ser uma Fraser e de ter herdado a força e inteligência de seus pais e de ser capaz de dominar todos eles.

Brianna saiu daquele túnel, mas não sem antes sentir que existe um portal – temporário, talvez? – lá dentro. E isso é muito interessante. Cameron é o líder dos operários e é ele quem Brianna enfrenta e deixa claro que ela não vai permitir que algo assim aconteça novamente, porque ela é a superior deles e ele pode receber suas ordens ou então enfrentar as consequências. A reação de Cameron foi calma e fez até parecer que ele aceitava tudo o que Brianna dizia, até mesmo chegando a se desculpar. Mas aquele sorrisinho presunçoso que ele deu fez parecer que tudo não passava de fingimento. E quem já leu os livros sabe que há algo nele que faz com que não se possa confiar realmente em suas intenções.

No passado, enquanto Claire e Jamie travam as suas próprias lutas, o Jovem Ian tem um reencontro com sua ex-esposa Wahionhaweh. Saber que ele iria revê-la foi um momento difícil para Ian. Ele carrega a culpa de não ter sido forte o suficiente para constituir uma família, pois segundo a avó de Wahionhaweh afirmava que quando uma mulher sofria um aborto ou tinha uma criança natimorta seria porque a semente do homem era fraca. E Ian estava convencido de que havia algo errado com ele até conversar com Claire. Ele sabe que sua tia vai contar a verdade a ele e não há nenhuma pessoa que ele conheça e que entenda mais desse assunto do que ela.

Então Ian acalma um pouco o seu coração sabendo que mesmo que o casamento dele com Wahionhaweh não tenha terminado bem, provavelmente não há nada de errado com ele. Isso parece dar força a Ian para enfrentar a ex-esposa. Uma conversa que não é apenas desconfortável, mas necessária e que o leva a fechar um episódio difícil de sua vida e que permanecia ainda em aberto. Só que ele conhece um garotinho que poderia ser o seu filho. Ian não sabia que o menino existia, mas agora já era tarde demais. Wahionhaweh está casada e os Mohawk deixaram claro para Ian que ele não era mais bem-vindo. O Jovem Ian tem um filho e Wahionhaweh também sabe disso. E ele assim como seu tio Jamie, não poderá ver o seu filho crescer ou se tornar um homem. O garotinho conversa com Ian e diz que sua avó contou sobre ele, mas que não era para contar para mais ninguém.  Wahionhaweh ensinou a língua de Ian para o filho para que quando for a hora ele possa conviver em seu mundo e pede que ele escolha um nome para a criança para que assim o nome sempre o acompanhe e o proteja. Ah, seria tão bom que pai e filho se encontrem novamente.

Foi um episódio bom e uma ponte para a história que avança de uma forma que dá pistas sobre o que virá sem que notemos, enquanto os paralelos entre o passado e o presente estão mais alinhados do que nunca.  

Out¹: Gostei de ver o lado paternal, protetor e carinhoso de Roger com Jemmy e Mandy, assim também como gostei de ver a forma como ele apoiou Brianna e de como mostrou que se orgulha dela. Só não consigo entender por que ele ou Brianna não vão atrás de descobrir porque há várias embalagens de comida perto do lugar onde Jemmy se escondeu. Além dos salgadinhos e da limonada que sumiram, fora a imagem que Mandy viu pela janela e a assustou. Assim como também não entendo Brianna não ler todas as cartas de uma vez. Eu jamais me conteria em esperar.

Out²: Que raiva com o que fizeram com Jemmy naquela escola! Punição por falar gaélico? Devo dizer que adorei o confronto sobre isso no livro e torço muito para ver a cena desse confronto na série, porque adorei como aconteceu no livro.  

Out3: Não é um bom negócio comer ratos no jantar ou confiar em estranhos amigáveis. William e Rachel descobriram isso da pior maneira e fizeram uma boa dobradinha. Ela o conformando por ele ter matado alguém pela primeira vez e ele salvando o dia, mas sou time Ian sempre.  

Out4:  Ah, foi emocionante ver Brianna no amontoado de pedras que Jemmy e Mandy fizeram para representar o túmulo de Jamie. Havia saudade e amor em seus olhos mesmo que ela não quisesse pensar nos pais mortos. E também é emocionante ver o vínculo entre Jamie e seu neto.  

Out5: E como a chegada dos irmãos Hunter fez bem para Outlander. Claire Fraser e Denzell juntos são a melhor equipe médica!  

Out6: E por causa de um comandante orgulhoso e narcisista que não ouviu Jamie ou respeitou a sua experiência, eles tiveram que deixar o Forte Ticonderoga e que horror pensar que os feridos que não podiam se locomover eram deixados para trás.

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Educadora que ama livros, séries e filmes. Sonho encontrar um portal e viajar no tempo por vários lugares e épocas. Sou uma apaixonada por Outlander, Claire e Jamie Fraser.

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