7ª Temporada,  Brianna Randall Fraser,  Caitriona Balfe,  Claire Fraser,  Diana Gabaldon,  Ian Murray,  Jemmy,  John Bell,  Mandy,  Outlander,  Resenha,  Richard Rankin,  Roger Wakefield,  Sam Heughan,  William Ransom

[Resenha] Outlander 7×04 – A Most Uncomfortable Woman

Nem sempre o que desejamos sai da forma como planejamos e isto foi comprovado no episódio desta semana, 7 × 04 – A Most Uncomfortable Woman de Outlander. Jamie, Claire e o jovem Ian planejam voltar à Escócia, mas a guerra surgiu no caminho deles mudando os seus planos. Jamie percebe que não tem escolha a não ser lutar, porém desta vez ele não vai lutar na guerra porque sabe que estará do lado vencedor e nem por causa da palavra que um dia deu, mas pelo motivo que sempre lutou em sua vida: a sua família. Brianna, Roger, Jemmy e Mandy vivem nessa mesma terra a duzentos anos no futuro. Claire e o jovem Ian são a sua família e estão com ele. Então, Jamie lutará por eles. 

Claire não vai deixar Jamie sozinho lutar na guerra. Ela sabe que médicos sempre serão necessários na guerra e Claire jamais irá se separar de Jamie novamente. Ian também não irá, ele sabe que muitos indígenas já estão recrutados em ambos os lados da guerra e ele com o conhecimento que ganhou quando viveu com os Mohawk, sabe que pode ser útil. Além de amar os seus tios, ele não vai deixar que eles lutem sozinhos. A Escócia pode esperar e eles irão juntos depois. E os Fraser são a melhor família.

E Claire tem um encontro inesperado, Tom Christie está vivo e ele a surpreende com um beijo! Não só ela pensava que ele estava morto, mas ele também assim pensava e o beijo foi uma forma de demonstrar a sua alegria por vê-la viva e algo que ele provavelmente jamais faria em outras circunstâncias. Ele explica como escapou do enforcamento, depois como descobriu sobre o incêndio e dos boatos sobre ela e Jamie não terem sobrevivido ao incêndio. Ele também confessa que foi o autor do obituário deles no jornal porque ele não suportaria viver e saber que eles desapareceriam da face da terra sem nenhum registro, já que ele não pode colocar flores no túmulo dela. Confesso que simpatizo mais com o Tom Christie da série do que o dos livros e isso por causa do talento do ator Mark Lewis Jones.

Tom também fala como Deus atende as preces e Claire por curiosidade pergunta o que ele pediu. E é nesse momento que ele a chama de “uma mulher muito perturbadora” que dá título ao episódio. Ele confessa que amou em toda sua vida apenas duas mulheres, a mãe dos seus filhos que era uma bruxa e prostituta. E que muitos afirmam que ela, Claire, também seja uma bruxa. Só que isso não importa porque quando ele soube que ela havia morrido, Tom julgou ter alcançado a paz. Mas agora que ela estava ali e enquanto ela vivesse, ele não teria paz. E mesmo não sendo correspondido, ele não se arrependia de amar uma mulher tão perturbadora. Ah, que cena maravilhosa e que atuação de Mark. Interessante ver a reação de Claire ao receber um beijo indesejado e sem o seu consentimento, após o ataque que ela sofreu. Interessante também foi Jamie perceber e entender a reação dela, bem como o ciúmes que ambos sentem de Tom e Laoghaire.

E falando de nosso casal, após tanto sofrimento com perdas e despedidas. A paixão entre Jamie e Claire teve o seu momento. Com sedução e conversas trocadas com provocações que levaram à paixão. Ah, eu gostei tanto desta cena e gosto muito deles assim se entregando à sedução, se amando e íntimos. Por mais cenas assim, por favor!

William tem uma missão secreta para a Coroa, mas nada sai como o planejado e é o seu primo Ian que o socorre. William não é um dos personagens que eu simpatize, porém, o encontro deles e toda a conversa trocada foi boa. Há uma ironia oculta, pois Ian sabe quem William é. Gostei de Ian dar a William o rosário e contar a ele sobre Jamie – sem dizer o seu nome -, o seu tio ficaria orgulhoso e já Ian é um dos meus personagens favoritos de Outlander.

Só que a aventura dos primos não acaba porque ao conhecer os irmãos Denzell e Rachel Hunter é possível ver um vislumbre de um triângulo amoroso entre Rachel e os primos. William gostou de Rachel, mas ele sabe que ela e seu irmão são rebeldes e inimigos da Inglaterra. Assim como ficou claro que houve uma conexão entre Ian e Rachel… e até com Rollo também. Ah, Rollo é tão fofo!

Enquanto isso no futuro, Brianna e Roger têm que lidar com a reforma sem fim de Lallybroch e com as crianças sendo crianças. E como Jemmy e Mandy cresceram! Todos eles estão aprendendo a se adaptar a um tempo que não parece mais ser como o seu.

Infelizmente, algumas coisas nunca mudam e o machismo é uma delas. No século 18, a maioria dos homens veem as mulheres como objetos de prazer, parideiras e empregadas. Mas duzentos anos depois isso também não mudou e Brianna enfrenta o machismo quando ela vai à procura de emprego. Ela enfrenta o seu futuro chefe que a rebaixa só por ser mulher, mas Brianna é filha de Claire e uma Fraser e mostra que não é a falta de um pênis que indica a qualificação e profissionalismo e, assim consegue o emprego.

Em casa Brianna também enfrenta a insegurança de Roger. Não que ele não torça pelas conquistas e se orgulhe de Bree, mas será que ele não podia apenas por um minuto se concentrar na conquista de sua mulher e a parabenizar? Mas também é fácil entender como Roger se sente já que ele é um homem tradicional em certos aspectos e que precisa sentir que protege e sustenta a sua família. Além dessa ter sido a última promessa que ele fez a Jamie e Claire e que agora ele não sente que a está cumprindo. 

Em Fraser’s Ridge, Roger tinha um propósito e no futuro por enquanto, ele ainda não descobriu qual é o seu propósito. Fora que ele e sua família são a prova viva de que a história pode ser mudada – mesmo que só pequenas coisas – e isso deixa Roger inseguro sobre no que acreditar. Roger era um professor e historiador. Para ele, os livros que narravam a história eram incontestáveis, mas se eles foram capazes de mostrar que as coisas poderiam ter sido diferentes, como ele poderia acreditar no que os livros dizem? Roger se sente deslocado e inseguro neste momento porque sente que não pode mais continuar de onde parou. Muitas coisas mudaram e talvez não sejam mais como antes. Mas o bom é que Roger e Brianna cresceram como casal e conseguem encontrar o seu caminho. Eles conversam e acabam resolvendo seus problemas.

Foi um bom episódio de transição que apresentou personagens novos e com novas tramas. Esta temporada vem sendo muito boa e sigo ansiosa pelo o que virá!

Out¹: Brianna e Roger, escutem o seu filho! Vocês podem até não acreditarem nas fantasias que ele fala, mas alguém comeu aqueles salgadinhos e limonada.

Out²: Posso até não gostar do William, mas ele é um filho digno de seu pai. Jamie também teria saído em defesa daquela pobre mulher.

Out³: Aquela espada naquela parede de Lallybroch trouxe lágrimas aos meus olhos ao lembrar de todo sofrimento que eles passaram.

Out4: Ian ama tanto Jamie e Claire que o seu maior medo é de que Arch Bug os machuque. Ah, Ian você é especial. 

Out5: Eles marchando para o Forte Ticonderoga no final do episódio fez com que eu lembrasse da segunda temporada e me deu arrepios em pensar em tudo o que eles ainda terão que enfrentar.

Out6: Capitão Richardson, o infame, guardem esse nome!

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Educadora que ama livros, séries e filmes. Sonho encontrar um portal e viajar no tempo por vários lugares e épocas. Sou uma apaixonada por Outlander, Claire e Jamie Fraser.

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