Analise dos nomes dos episódios | 4ª Temporada [SEM SPOILER]
Dia 15 de setembro vazou uma imagem na internet com os nomes de 6 dos 13 episódios da 4ª temporada. No post dá para ver as fotos dos DVDs com cada nome.
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Ah, mas se a série nem saiu ainda, por que já exitem os DVDs?
Esses DVDs são distribuídos à imprensa para que os jornalistas assistam e preparem suas críticas antes da série estrear e ter tudo preparado para quando for a hora de soltar as matérias. Também servem de plano de fundo para as entrevistas, para que eles saibam direcionar a entrevista para conseguir revelações sobre a temporada para os fãs.
Vamos aos títulos:
4×01 América The Beatiful | A Bela América
Traduzimos como “A Bela América”, porém o nome é uma referência à música escrita por Katharine Lee Bates e composta pelo organista e mestre de coro Samuel A. Ward na Grace Episcopal Church em Newark, New Jersey. Inspirada por uma viagem ao Pikes Peak em 1893, Katherine Lee Bates escreveu o poema “America the Beautiful”. Seu poema foi publicado pela primeira vez em 4 de julho de 1895 no The Congregacionalista, um jornal semanal. Bates revisou as letras em 1904 e novamente em 1913.
Clique aqui para conhecer a letra. A canção foi gravada em várias vozes, entre elas Bing Crosby, Ray Charles, Frank Sinatra e Elvis Presley.
4×02 Do No Harm | Não faça mal a Ninguém
Possivelmente é uma referência ao Juramento de Hipócrates, porém há ressalvas. Uma versão mais próxima do sucinto “não fazer mal” é encontrada em “Das Epidemias” que é uma parte do Corpus Hipocrático, que é uma coleção de textos médicos gregos antigos escritos entre 500 e 400 aC. Hipócrates nunca foi provado ser o autor de qualquer uma dessas obras, mas as teorias seguem de perto os ensinamentos de Hipócrates.
Juramento de Hipócrates:
“I will follow that system of regimen which, according to my ability and judgment, I consider for the benefit of my patients, and abstain from whatever is deleterious and mischievous.”
Tradução: “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, e me absterei de qualquer ato nocivo ou malicioso.”
Das Epidemias:
“The physician must be able to tell the antecedents, know the present, and foretell the future — must mediate these things, and have two special objects in view with regard to disease, namely, to do good or to do no harm.”
Tradução: O médico deve ser capaz de dizer os antecedentes, conhecer o presente e predizer o futuro – deve mediar essas coisas e ter dois fatores especiais em vista com relação à doença, ou seja, fazer o bem ou não causar mal algum.
Acredito que a escolha da expressão “Do no harm” foi proposital dado o conteúdo da citação acima, principalmente a parte “…conhecer o presente e predizer o futuro…”
4×03 The False Bride | A Falsa Noiva
Esse título faz referência a um trecho do capítulo 14 “Fugindo da Ira” (Flee From Wrath To Come, em inglês).
Página 295 da parte 1 da Edição da Arqueiro:
“Versos de uma antiga canção escocesa surgiram em minha mente – “Quantos morangos crescem no mar salgado; quantos navios navegam pela floresta?” – e eu me perguntei se seu compositor tinha passado por um lugar assim, sobrenatural sob a meia-lua e o brilho das estrelas, parecendo um sonho no qual o limites entre os elementos se perdiam.”
Essa música se chama “I Once Loved A Lass…” (Uma vez amei uma moça…), e vem de uma família de músicas originadas de textos de 1670. A versão com esse nome foi gravada primeiro por Ewan MacColl com Peggy Seeger em 1956. A variante em inglês com o título “The False Bride” (A Falsa Noiva) foi publicada em 1959 no livro The Penguin of English Folk Songs (1959) e depois gravada, pela primeira vez, em 1960 por A. L. Lloyd.
Refrão do trecho citado por Claire:
All the men in yon forest they asked of me,
How many strawberries grow in a salt sea?
And I answer them with a tear in my e’e,
How many ships sail in the forest?Todos os homens naquela floresta me perguntaram,
Quantos morangos crescem em um mar salgado?
Eu respondo com uma lágrima no meu olho
Quantos navios navegam na floresta?
Ouça a versão de Sandy Denny ( o vídeo começará direto no trecho).
4×04 Common Ground | Algo Em Comum
Esse trecho pode ter algo a ver com um trecho do capítulo 5 “Duzentos Anos Desde Ontem (Two Hundred Years From Yesterday, em inglês). Esse capítulo se passa nos anos 60 e trata-se do pensamento do Roger. ATENÇÃO! O trecho pode conter um pequeno spoiler, mas se você prestou atenção na 3ª temporada, entenderá porque a profissão está diferente.
Página 104 da parte 1 da Edição da Arqueiro:
“Poderia haver um ponto em comum entre eles,um historiador e uma engenheira?”
Mas como poderia ser sobre esse capítulo se ele está entes do capítulo mencionado no título do episódio 3?
Já foi mencionado várias vezes no twitter ou em entrevistas e painéis pelos produtores e roteiristas que, às vezes, é preciso mudar a ordem dos acontecimentos, ou mudar o local onde tal cena acontece para que a adaptação funcione ou para que a cena torne-se viável para a produção. Então, a escolha desse capítulo pode fazer sentido para representar o título do episódio.
4×05 Savages | Selvagens
O capítulo 15 chama-se “Nobres Selvagens” (Noble Savages, em inglês), está na página 309 da parte 1 da Edição da Arqueiro. Muito possivelmente esse capítulo estruturará o episódio.
4×06 Blood Of My Blood | Sangue do Meu Sangue
O nome do episódio claramente faz referência ao ritual do casamento entre Jamie e Claire, porém, pensando no significado por trás da frase, talvez tenha a ver com Bree.
Bom, essa analise procurou mostrar possivelmente de onde vieram os títulos e até a série ir ao ar, essas afirmações não passam de possibilidades. Enxergou algo que nós não enxergamos? Deixe nos comentários!
Se sair os nomes dos outros 7 episódios, faremos uma analise também. A 4ª temporada estreia dia 4 de novembro pela Starz e Fox Premium.
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