Resenha,  Série

Outlander 1 x 03 : The Way Out

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“Sou uma mulher de Balnain. Os humanos prevaleceram sobre mim outra vez, as pedras pareciam falar. Eu me pus de pé sobre a colina e o vento se avultou, e o som do trovão alastrou-se pela terra. Sobrepus minhas mãos à pedra maior e viajei para uma terra distante e remota, onde vivi por um tempo, entre estranhos que viraram amantes e amigos. Mas, em um dia, eu vi a lua sair e, mais uma vez o vento avultou-se. Então, eu toquei as pedras e viajei de volta para a minha terra e reencontrei o homem que eu deixara para trás.”

O episódio começa com um flashback de Claire se despedindo de Frank porque ela está partindo para atuar nas frentes de batalha. Frank reconhece a determinação dela que quando deseja algo, ninguém consegue demovê-la e afirma que essa teimosia é uma das coisas mais atraentes nela. Eles se despedem, estão apaixonados e Frank é um homem apaixonado e compreensivo que pede que ela volte para ele.

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De volta ao século XVIII, Claire está tomando um banho de água gelada com a ajuda da querida sra. Fitz que elogia a sua pele imaculada de doenças e feridas, Claire resolve contar para a boa senhora sobre a sua aventura através das pedras e pede ajuda. A sra. Fitz reage com medo e acredita que ela seja um espírito demoníaco, ainda bem que isso tenha ficado só na imaginação de Claire, porque eu realmente acredito que dificilmente alguém acreditaria nela e o mais provável seria achar que ela estava louca ou jogá-la na fogueira por ser uma bruxa.

A sra. Fitz conta sobre o Grande Encontro que reunirá os homens do Clã Mackenzie e das Highlands onde eles farão um juramento para o clã e para Colum. A sra Fitz conta que o último encontro aconteceu há décadas quando Colum Mackenzie tornou-se o Chefe do Castelo e que ela está feliz por Claire poder ajudar com os medicamentos porque ela está muito ocupada. Acredita que se ela fizer um bom trabalho, Colum e Dougal não esquecerão e ela vai cair nas boas graças deles. Claire pensa que se isso realmente acontecer ela pode conseguir a sua liberdade e voltar para Frank.

Ela começa a fazer o inventário das ervas e ferramentas deixadas pelo antigo curandeiro, começa também a atender os moradores do castelo e isso também é uma forma para que ela aprenda com a medicina daquele tempo. E é emocionante ver como Claire é apaixonada por sua profissão. Ela é chamada para atender Colum e antes fica sabendo que o filho da sua criada morreu, que o que o matou não tinha uma cura mortal porque ele foi até as ruínas de um antigo monastério que as pessoas chamam de Igreja das Trevas e por acreditarem que os demônios que perambulam por lá o mataram.

Quando Claire chega aos aposentos de Colum, o vê confrontar o alfaiate que fez um casaco comprido para esconder as suas pernas, Colum demonstra altivez e dignidade e exige que o alfaiate faça um casaco no comprimento normal, pois ele não tem vergonha de suas pernas. Colum diz a Claire que o antigo curandeiro fazia massagens em suas pernas ficando mais fácil para ele andar e ele gostaria que ela fizesse o mesmo. Ele pergunta se Claire também acha as suas pernas repulsivas, ela nega e diz que traria mais benefícios massagear a base da sua espinha ao invés das pernas. Olha Colum, Claire pode não ter ficado incomodada com a visão da sua “retaguarda”, mas com certeza eu apreciaria muito mais a visão de outra “retaguarda” ou “popinha” de certo jovem escocês ruivinho com joelho pornográfico, sotaque maravilhoso e que quando fala em gaélico parece com um cachorro rosnando.

Bem, a massagem agrada tanto o Chefe do Castelo que ele a convida para ouvir uma apresentação musical antes do Grande Encontro. Durante a apresentação, Claire fuge de Dougal que está com aquele olhar de hoje eu quero te usar todinha, senta ao lado da “Laoghaire Dentuça” que está tentando chamar a atenção do sr. MacTavish, quando Claire o chama ele vem rapidinho e senta entre elas. Claire tenta ajudar a Coisinha falando a Jamie como a dentuça está bonita, mas Jamie só tem olhos e atenção para a nossa Sassenach. A Coisinha diz que se lembra muito bem dele aos 16 anos quando passou um ano no castelo, mas Jamie diz que não se lembra dela, toma besta! Jamie conta que nessa idade não tinha tempo para lembrar de crianças melequentas, tomou de novo abestada! Claire comenta que não consegue entender nenhuma palavra da música, mas que a melodia é muito bonita.

Com a desculpa de trocar as suas ataduras que segundo Jamie o está incomodando, ele acompanha Claire até o seu quarto de atendimento e ainda deixa a taça de vinho de Claire para que a Coisinha leve embora. – adorei!!! Hahaha – Quando eles chegam no quarto, Jamie admite que veio acompanhá-la enquanto ela ainda conseguia andar, porque ela já havia bebido bastante do vinho do Reno de Colum. Nesse momento ficam evidentes alguns pontos para mim da relação que começa a ser construída entre eles, Claire fica facinha quando bebe e Jamie adora ela assim, sempre existe preocupação e cuidado de um com o outro, o respeito e a confiança de Jamie pelo dom que Claire tem como curandeira, a intimidade que existe entre eles, como quando Jamie admite que mesmo Claire vendo as suas cicatrizes, ele não se incomoda porque ela parece ter um dom de deixá-lo ciente de que sente muito sem fazer com que ele pareça um coitado. E a química e tensão sexual absurda que existe entre eles, como na cena em que ela examina o seu ferimento e o toca, ai, ai… Eita carinha mais linda sr. MacTavish e mesmo amando muito Frank está difícil segurar os hormônios não é mesmo sra. Beauchamp?

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No dia seguinte Claire se encontra com Geillis que conta sobre o Padre Bain que planeja fazer um exorcismo no sobrinho da sra. Fitz por ele ter ido até a Igreja das Trevas com o garoto que morreu e que agora o garoto está marcado pelo mesmo mal, ou seja, possuído. Geillis percebe que Claire não acredita nessas histórias e quando Claire pergunta se ela acredita, Geillis responde que há mais coisas além do que podemos ver, ouvir e tocar, demônios, fadas, bruxas, não importando o nome que recebam. Claire diz que nunca pensou sobre isso, mas que acredita que o garoto deva estar doente e não possuído, e que talvez ela possa ajudá-lo. Claire vai até a casa do garoto e ao examiná-lo nota que ele não tem febre, portanto não tinha uma infecção, o coração batia fraco, as pupilas estavam contraídas, ele tinha alucinações, o que eram um sinal de envenenamento.

Mas o Padre Bain chega e Claire é enxotada dali. Ah, e enquanto Claire fica tentando descobrir o que estaria acontecendo com o garoto, ela vê Jamie com a Coisinha aos beijos. Eca, Jamie segura essa língua safadenho… e a Dona Claire ficou bem incomodada porque no jantar ela começa a provocá-lo perguntando se algum cavalo o golpeou porque os lábios parecem inchados e que as potrancas podem ser perigosas. Jamie sai bravinho e é a deixa para Murtagh falar que essa provocação que ela está fazendo se cair nos ouvidos do pai da Coisinha ou de Colum pode custar mais do que um nariz ensaguentado e que Jamie precisa de uma mulher e não de uma garotinha e que a Coisinha mesmo quando tiver 50 anos será uma garotinha. Ah, Mumu como não amá-lo?

Claire admite que está com vergonha pela forma como provocou Jamie e também com inveja pela intimidade entre eles, pois ela sentia muito a falta de Frank. No outro dia Dougal se oferece para levá-la até a vila e também para a casa de Geillis para que ela abastecesse as ervas que estavam faltando. Claire comenta com Geillis que não gostou do tratamento que o Padre Bain deu ao garoto e Geillis pede que ela fique longe dele porque ele é perigoso, e acha que toda mulher desde Eva é uma sedutora que deve apanhar do marido todo dia para controlar o mal.

Claire conhece o marido de Geillis que está passando mal com uma indigestão e pede um remédio para sua mulher. Ele também é o juiz e deve decidir a sorte de um garoto que roubou dois pães, o maldito padre sugeriu que cortem a mão dele, pois assim salvaria a sua alma imortal. Geillis para ajudar a sua amiga seduz o seu marido e consegue que a pena do garoto seja reduzida para uma hora no pelourinho com uma orelha pregada. Geillis demonstra estar muito interessada no passado, na vida e no lugar de onde Claire veio, e ainda bem é interrompida por Jamie que percebe que Claire não está à vontade ali e diz que não podem chegar tarde para o jantar. E nessa hora entra a cumplicidade e parceria que vai marcar tanto a relação deles, como na hora em que ela simula um desmaio, enquanto ele tira o prego da orelha do menino de forma rápida e quase indolor. Claire pergunta se Jamie se arriscaria em levá-la até a Igreja das Trevas, ela pergunta se ele acredita em maldições, ele fala que foi educado por um bom tutor que o ensinou latim, grego e outras coisas e não sobre contos de fadas e demônios, mas que ele também nasceu e foi criado como um Highlander e não gostaria de desfazer do demônio.

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Claire pergunta o que ele fez quando ele visitou a igreja quando era um garoto, Jamie diz que escalou as paredes, urinou nas pedras e comeu algumas plantas de alho de urso. Ele mostra para ela a planta e Claire diz que aquilo na verdade é lírio do vale. Claire volta até a casa do sobrinho da sra. Fitz e diz que acha que pode salvá-lo porque descobriu que os garotos podem ter comido uma planta que é venenosa e que ela tem algo para neutralizar o veneno. Quando o maldito padre ouve, manda que ela vá embora porque ela não é ordenada para retirar o demônio. A sra. Fitz confronta o maldito padre e pede para que Claire cuide do seu sobrinho, depois de medicado o garoto fica bem, mas Claire arranja mais um inimigo.

Claire percebe que ajudando com os seus conhecimentos a aliviar as dores e salvar vidas, dificilmente Colum a deixará ir embora dali. Ela estava triste, sozinha, sem esperança e sentia que todos a seguiam em todo lugar com olhares de desconfiança. Ela não sabia se conseguiria fugir e chegar até as pedras, e mesmo que chegasse se funcionaria novamente. Até que Jamie vem ao seu encontro, depois é claro de dizer que já estava com dor no braço de tanto que ficou acenando para ela. – eita menino apaixonadinho… Hahaha. – Ele começa a traduzir a canção para ela, que conta a lenda de um homem que fica até tarde e ouve uma mulher cantando triste e de forma melancólica em uma colina encantada na véspera do Samhain nas pedras da colina. Claire ouve e percebe que aquela lenda que foi cantada, metade da história aconteceu com ela e por que não poderia acontecer a outra metade? Por que não poderia acontecer a parte em que ela voltava para casa e para Frank? E nesse momento a esperança voltou porque ela sabia que o que tinha que fazer era fugir e voltar o mais rápido possível para Frank ou morrer tentando. Só acho que Claire não prestou muita atenção na parte dos amantes, amigos e que talvez o homem não fosse um inglês, mas um escocês.

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Educadora que ama livros, séries e filmes. Sonho encontrar um portal e viajar no tempo por vários lugares e épocas. Sou uma apaixonada por Outlander, Claire e Jamie Fraser.

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