6ª Tempoarada,  Brianna Randall Fraser,  Caitriona Balfe,  César Domboy,  Claire Fraser,  Diana Gabaldon,  Fergus,  Germain,  Ian Murray,  Jamie Fraser,  John Bell,  Marsali,  Outlander,  Resenha,  Richard Rankin,  Roger Wakefield,  Sam Heughan,  Sophie Skelton

[Resenha] Outlander 6×03 – Temperance

“Volte para casa. Mon efant, mon fils.” (Minha criança, meu filho.)”- Jamie Fraser

Temperance, o episódio desta semana de Outlander foi para mim até agora um dos melhores episódios desta temporada. Com um toque sombrio e agridoce, Temperance foi centrado principalmente em Fergus, Marsali, o pequeno Henri-Christian e tudo o que isso trará para a família Fraser.

No episódio anterior vimos que Fersali são pais de um bebê anão e que naquele tempo os bebês que não nasciam “normais” para os padrões, eram vistos como um castigo de Deus ou como resultado de feitiçaria ou da interferência do demonio. 

Logo no começo do episódio, vemos que um grupo de crianças – incluindo o pequeno Germain – observam Henri-Christian flutuar perigosamente em uma cesta rio abaixo. As crianças ouviram de seus pais que o bebê era uma parte do diabo e o pequeno Germain resolveu colocar o irmão no rio para provar que eles estavam errados. Ainda bem que Roger estava por perto e salvou o dia, não somente tirando o bebê do rio como também dando o sacramento do batismo e o tornando um cristão aos olhos da comunidade.

Jamie, Claire, Marsali, Roger e Fergus se reúnem para confrontar Germain sobre o que aconteceu. E o menino confessa que só queria que as crianças parassem de incomodá-lo, então pegou Henri-Christian em um momento em que Marsali não estava olhando.

É claro que todos estão chateados com o que aconteceu, mas Fergus é quem mais sofre com isso. Claire percebe e vai conversar com o filho que confessa que se sente culpado por Henri-Christian ter nascido um anão. Ele acha que como Marsali foi espancada enquanto estava grávida, foi por isso que ele nasceu anão. Claire garante que isso não tem nada a ver com a condição do neto, mas Fergus está torturado com o futuro do pequeno Henri-Christian. Ele conta para Claire da época em que vivia como um órfão em um bordel na França. Ele revela sobre como alguns clientes do bordel preferiam os anões em sua cama. Falou também sobre a amizade que fez com um garoto anão e de como mais tarde alguém o assassinou brutalmente em um beco. E nem mesmo depois de sua morte, o seu pobre amigo teve descanso porque o corpo dele foi vendido para exposição. E é por isso que Fergus está tão transtornado com o nascimento de Henri-Christian. Ele se preocupa com o futuro de seu filho e se ele sobreviverá neste mundo tão cruel, porque haverá um dia que o pequeno Henri-Christian não poderá contar com a proteção dos pais e avós.

A situação chega a um nível tão terrível que Fergus chega a tentar tirar a própria vida no final do episódio. Foi angustiante testemunhar o sofrimento que aquele pequeno garoto francês que vivia batendo carteiras pelas ruas de Paris e que um dia encontrou na figura de Jamie e da sua milady, um lar, passar por tanto sofrimento. Graças aos céus que Jamie providencialmente estava por perto e encontrou Fergus a tempo de impedi-lo de cometer o suicídio. E no fim, Fergus volta para casa para ficar com Marsali e sua família. Uma esperança para o amor e de que ele será maior do que o preconceito.

Tom Christie finalmente procura Claire para fazer a cirurgia na mão. No entanto, ele se recusa a usar o éter para aliviar a dor. Sinceramente, eu não sei como as pessoas sobreviviam sem anestesia e como não desmaiavam de dor naquela época. Para a sorte de Claire, Jamie ficou presente durante toda a cirurgia ao lado do teimoso Christie lendo passagens da Bíblia para aliviar o sofrimento dele, enquanto Claire consertava a mão dele. A cirurgia foi um sucesso e durante a recuperação de Tom, ele e Claire compartilharam de momentos onde Tom se sente provocado pela forma como Claire responde as suas perguntas, como se porta e até como deixa os cabelos soltos sem a touca como um ato de rebeldia.

Falando em Claire, ela continua a ser atormentada pelos fantasmas do que aconteceu com ela quando Lionel e seus homens a sequestraram, brutalizaram e a violentaram. Ela continua a negar que tenha um problema e infelizmente continua a procurar o esquecimento no éter. Mas quando ela desce para fazer exatamente isso, encontra Tom acordado e eles acabam conversando e criando uma ligação. Ele fala para Claire que ele não acha que ela seja uma bruxa, pois apesar de acreditar nelas, ele é um homem instruído.

O triste é que depois de Tom estar com a mão curada, ele pune sua filha Malva e com certeza Claire não ficará nada satisfeita com o ato dele. Falando em Malva, ela está interagindo mais com Ian e Jamie. Ela é punida diariamente por seu pai, e isso a afeta. Sem mencionar que há algum segredo de família. Malva confessa a Ian que sua mãe morreu na forca condenada por bruxaria. E Claire desconfia que talvez Tom não seja o pai biológico de Malva.

No final do episódio, o Major MacDonald aparece trazendo as caixas de armas para os cherokees, pois o governador resolveu atender o pedido que Jamie fez para a tribo Cherokee. E Claire fala para Jamie que a guerra está chegando.

Segundo a bíblia, Temperança é o autocontrole, a renúncia e a moderação. A temperança domestica os instintos, sublima as paixões, modera os impulsos e apetites. Agir com temperança é abrir caminhos para a sobriedade e o desapego. E foi esse sentimento que pontuou o episódio. De alguma forma, os personagens em Outlander utilizaram da temperança para fazer um lar para eles e, também sobreviverem. Estou muito animada com o que o resto da temporada nos reserva. E parabéns mais uma vez a todo o elenco que está mais afinado do que nunca.

Out¹: Eu sou igual a Claire conversando com Adso. Chico é o meu terapeuta felino 24/7.

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Educadora que ama livros, séries e filmes. Sonho encontrar um portal e viajar no tempo por vários lugares e épocas. Sou uma apaixonada por Outlander, Claire e Jamie Fraser.

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