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Daily Line: Brianna e Angelina

POSSUI SPOILER DO LIVRO 9 | Leia outros em Trechos da Diana

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Brianna não conseguia se decidir se pintar Angelina Brumpy era tão difícil quanto tentar apanhar uma borboleta sem rede, ou ficar deitada durante toda a noite ao lado de uma poça de água à espera de que algum tímido animal aparecesse e, com sorte, ficasse por ali durante os segundos suficientes para tirar uma foto.

“O que eu não daria para ter minha Nikon agora…” ela murmurou em voz baixa. Aquele era o primeiro dia do cabelo. Angelina tinha passado quase duas horas sob os cuidados da cabeleireira mais popular de Savana, surgindo, finalmente, em meio a uma nuvem de cachos e anéis cuidadosamente elaborados, perfeitamente polvilhados e, posteriormente, ornamentados com uma dúzia de brilhantes aplicados aleatoriamente. Toda aquela edificação era tão vasta que dava a impressão de que Angelina carregava sua própria nuvem de tempestade, complementada por relâmpagos.

A ideia fez Brianna sorrir e Angelina, que parecia bastante apreensiva, ficou animada com a sua reação.

“Você gosta?” ela perguntou esperançosa enquanto cutucava a cabeça com cuidado.

“Sim,” disse Bree, “Permita-me…” pois Angelina, incapaz ou sem disposição para curvar sua decorada cabeça o suficiente para olhar para baixo, quase colidiu com a pequena plataforma onde a cadeira estava empoleirada.

Uma vez acomodada, Angelina voltou ao ser ela mesma, faladeira e inquieta, sempre se movendo, agitando as mãos, virando a cabeça, arregalando os olhos, constantemente questionando e especulando. Mas, se por um lado era muito difícil de ser capturada na tela, por outro, era encantadora de se observar, e Bree ficava constantemente dividida entre irritação e fascínio enquanto tentava capturar alguma coisa daquela alegre borboleta sem precisar espetar um alfinete no seu tórax para tentar fazê-la ficar – quieta – por cinco minutos.

No entanto, ela já estava lidando com Angelina há alguns dias e tinha colocado um vaso de girassóis fora de época sob a mesa, dando à Angelina instruções explícitas para fixar os olhos nas flores e contar suas pétalas. Então, ela virou uma ampulheta de dois minutos e pediu à sua cliente que não falasse ou se movesse até que toda a areia caísse.

Fonte: Diana Gabaldon
Data de publicação: 08/06/2017

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