Fanfic – Histórias da Colina Fraser – Cap. 19: O Grande Rato Vermelho
Jaime levava Claire pela mão através da trilha e parava para ajudá-la a passar quando surgia algum obstáculo mais difícil. Eles não conversavam, mas a excitação era nítida e demonstrada quando ele a segurava pela cintura, nos olhares que trocavam e nos muitos beijos roubados a cada instante pelo caminho. Ele se sentia como um jovem novamente, cheio de desejo e ideias libidinosas sobre o que fazer com cada parte do corpo dela.
Eles estavam próximos da casa e já conseguiam vislumbrar ao longe a casa de três andares de pedra branca rebocada com cal. As janelas apareciam delineadas com a pedra cinza ao natural e o grande teto alto era feito de ardósia.
Jamie parou por um momento, indeciso se tomava o caminho da casa onde a grande e confortável cama do quarto onde estavam agora, os esperava. O pequeno quarto do sótão que usaram antes, estava agora sendo ocupado pelas meninas e Mackenzie dividia o quarto com o Jovem Ian na parte debaixo da casa ao lado da cozinha. Uma distância razoável entre o jovem e e Brianna, mas ele era ciente que para o amor e o prazer nenhuma distãncia era segura totalmente. Por isso, ele havia incumbido o Joven Ian com a tarefa de vigiar o Mackenzie e não deixar que os dois ficassem sozinhos.
A casa era a escolha mais acertada, mas tinha o incoveniente de sempre ter muitas pessoas transitando por todos os ambientes e seria quase impossível que eles tivessem um momento a sós para que pudessem extravazar todo o desejo e gemidos. Ele pensou sorrindo em como faria Claire gemer. Ouví-la gemer e se contorcer de prazer o deixava totalmente sem controle; e hoje ele queria perder e fazê-la também perder o controle. Jamie olhou para a direita e viu a velha torre de pedra – Broch Tuarach, significava torre voltada para o norte -, a mesma que seu pai Brian construíra e que tantas vezes ele quando criança se escondera lá com seu amigo e irmão Ian fugindo da irmã que insistia para que a levassem junto em suas aventuras.
Ele riu e olhou para a torre que se erguia em quase vinte metros de altura, que possuía um telhado em formato de cone e que lembrava muito um chapéu de bruxa. Há muito tempo que ele não pisava ali. Não haveria o conforto da cama e dos lençois limpos. Provavelmente teria feno e sacos com a colheita de grãos armazenados para enfrentar o inverno. Talvez alguns camundongos e morcegos.
Jamie olhou para Claire, ela estava linda. Durante a incursão pela caverna e a travessia rápida pelo caminho de volta, muitos cachos dos seus cabelos se soltaram. Ele realmente amava os cabelos encaracolados e com vários tons de castanhos com fios dourados e alguns de cor prata dela. Diferente das outras mulheres, Claire não usava uma touca, às vezes os prendia para fazer as tarefas do dia a dia, mas ela sempre os trazia soltos. Rebeldes, assim como ela e isso fazia com que ele a admirasse mais. Ela não abaixava o olhar nunca para ninguém, isso com certeza trazia muitos problemas, mas também era a coragem e a independência dela que o fazia a querer mais. Jamie olhou para os olhos dela que agora estavam enormes e claros, ele desceu o olhar para o colo e viu a pele branca e macia, os seios pareciam que queriam pular pelo decote, ou ele assim imaginava e queria. Subindo o olhar até o pescoço, ele pode ver uma veia azul que pulsava rápida, ela também estava tão excitada como ele.
Jamie sorriu e tomou uma decisão. Trouxe Claire para junto dele e a beijou com paixão, então tomou o caminho em direção da torre. Não perguntou se ela concordava em fazer amor ali, mas ele sabia que só ela seguiria e enfrentaria os mesmos caminhos que o dele.
Ele empurrou a grande porta e entrou. O chão estava varrido e os blocos de feno arrumados a um canto, alguém cuidara e limpara lá a pouco tempo. A luz entrava pelas pequenas janelas e davam um ar quase etéreo de magia. Jamie empurrou com o pé um bloco de feno para a porta impedindo que outra pessoa entrasse na torre por fora. Ele então abriu com a sua adaga um dos blocos espalhando feno pelo chão. Tirou o seu xale e estendeu pelo feno caído e deu a mão para Claire a convidando para deitar com ele no chão.
– Aqui? – Ela perguntou divertida.
– Você não quer? É que pensei que aqui pudéssemos ficar mais à vontade e sem o risco de ser interrompidos – ele falou dando de ombros e ficando com as orelhas vermelhas. – Aqui Sassenach, você pode gemer alto e fazer aqueles barulhos que eu tanto gosto de ouvir.
– Sim é uma ótima ideia, mas eu não faço tantos barulhos assim e…
Claire parou de falar ao sentir a mão de Jamie subindo por suas pernas e encontrando a pele macia das coxas dela. Ele então começou a tocar no meio das coxas provocando que Claire soltasse um gemido mais alto.
– Hum… esse até que foi um gemido bom – ele falou com humor na voz e levantando as saias dela para abrir as pernas e enterrar a cabeça dele enquanto a chupava.
– Jamie… – ela falou mais alto e fazendo um som incompreensível. – Ahssssssssssssssssssssss…
– Sim… esse foi bem melhor, Sassenach, mas eu ainda não cheguei nos meus sons preferidos – ele falou levantando a cabeça e rindo enquanto subia até os seios dela. Tirou primeiro um seio para depois tirar o outro. Quase que como uma tortura lambia eles, mordiscando os bicos que estavam duros e sensíveis como ele comprovava a cada investida. Então, ele sugou com força cada seio porque amava muito se perder neles e amava mais ainda a forma como ela fechava os olhos e abria a boca, enquanto gemia mais e mais. Jamie deixou os seios e foi subindo pelo pescoço a beijando e sentindo o cheiro dela. Cheirava a mel, a ervas, terra e ao cheiro dela de mulher que era mais forte e dominava todo o ambiente. Ele começou a tocá-la explorando todo o seu sexo enquanto a olhava com paixão.
Claire abriu os olhos perdida de desejo e querendo muito que ele a possuísse de uma vez, mas ela viu que esse não era o desejo dele. Ele a torturava e queria assistir ela chegar ao prazer.
– Jamie… eu quero você… – ele sorriu e a beijou com sofreguidão deixando os lábios dela dormentes quando se separou. Ele a tocava mais profundamente a deixando louca. Ela não percebeu quando se perdeu, mas se perdeu totalmente, agarrando ele pela camisa e gritando mais e mais de prazer.
– Esse é o meu barulho preferido, Sassenach – ele falou feliz a beijando para logo depois abaixar a calça e a penetrar com força. Ele estava muito excitado e louco de amor.
– Jamie… mais e… com força… mais fundo…. – ela começou susurrando para depois gritar mais alto a cada estocada mais profunda.
– Sassenach… sempre foi você… você ouviu? – Ele parou e segurou o rosto dela. Nariz com nariz. Boca com boca. Um sentia o hálito quente do outro e estavam ligados magneticamente pelo mesmo olhar. – Sempre… foi só Você!
E se perderam um no outro para se encontrarem no amor. Um amor tão imenso que nem guerras, fome, violência, anos de separação e solidão foram capazes de acabar. Um amor tão atemporal que nem mesmo a morte seria capaz de destruir.
Eles estavam abraçados e riam felizes. Estavam cansados, o estômago de ambos reclamava por comida, mas totalmente saciados. Tremiam também de frio, mas nada disso importava. Eles se bastavam e estavam mais felizes do que nunca. Conversaram e fizeram planos para o futuro. Primeiro voltariam para Edimburgo, encontrariam Fergus e Marsali – e Jamie com certeza torceria o pescoço daquele francês – . Depois ele venderia a sua prensa com muita dor no coração, mas precisava acertar as coisas com Laoghaire.
– Claire, a minha vida em Edimburgo é muito diferente do que você imagina – ele olhou para ela e tirou com delicadeza um pedaço pequeno de feno emaranhado no cabelo dela. Depois olhou nos olhos dela parecendo incomodado com algo. – Acho que o melhor seja que partamos de Edimburgo e comecemos nossa vida em outro lugar.
– Com certeza morar em um bordel com sua esposa e suas duas filhas deve ser algo bem diferente – ela falou desconfiada ao lembrar que ele tinha um quarto em um bordel.
– Sassenach, eu não as levarei para lá e o que realmente me preocupa são os negócios que eu tenho lá. Contrabando de produtos proibidos e impressão de folhetos contra a Coroa Inglesa – ele falou sorrindo ao ver a sombrancelha dela levantada com desconfiança. – Mas eu resolverei tudo e vamos começar uma nova vida com nossas filhas. E vou montar um consultório para você atender os doentes – ele falou com orgulho beijando a mão dela.
– Sim e você precisa explicar o que…
A fala de Claire foi interrompida ao ouvir batidas na porta e ficou surpresa ao perceber que alguém a chamava.
– Mamãe? É você quem estava gritando?
– Tudo bem com você mamãe? – Faith perguntava aflita.
– Brianna e Faith, vamos embora – Roger falou constrangido. – Talvez os seus pais só queiram um pouco de privacidade.
– É verdade primas – O Jovem Ian falou com humor na voz. – Mamãe sempre falou que tio Jamie e tia Claire viviam pelos matos e procurando qualquer canto para namorarem. E que não paravam nunca.
Claire ouviu quando os jovens riram do outro lado da porta e também ouviu os muitos palavrões em gaélico que Jamie proferia. Ela levantou e começou a arrumar sua roupa enquanto ria.
– Meninos fiquem tranquilos – ela falou ficando vermelha e olhando com humor para Jamie. – Não foi nada, eu só gritei porque enquanto Jamie me mostrava a torre apareceu um grande rato e ele fechou a porta para matá-lo. Vão na frente que logo chegaremo na casa.
– Vamos Bree que eu estou com fome – Faith falou animada.
– Vamos amigo Roger – o Jovem Ian falou rindo. – Que eu aposto que esse rato que assustou a tia Claire deve ser enorme e vermelho – ele falou provocando uma gargalhada geral nos quatro.
– Maldito palerma! – Jamie falou irritado. – Depois do jantar farei com que ele declame vários poemas em latim e se errar algum verso terá depois que falar todos os salmos da bíblia.
– Mas Jamie, o Jovem Ian não mentiu – Claire falou provocando-o. – Realmente esse rato é enorme e vermelho – ela falou olhando para o centro das pernas dele. – E me provocou sensações incrivéis.
– Sassenach… não me faça fazê-la gritar novamente! – Ele falou com humor e mostrando que o tão falado rato já se mostrava animado e pronto para uma nova batalha.
Aviso Legal
Os personagens encontrados nesta história são apenas alusões a pessoas reais e personagens fictícios; e nenhuma das situações e personalidades aqui encontradas refletem a realidade, tratando-se esta obra, de uma ficção. História sem fins lucrativos feita apenas de fã para fã, sem o objetivo de denegrir ou violar as imagens dos artistas.
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6 Comments
Andrea Lemos
Hoje dia 19/09 ainda estou aguardando o capítulo 20 da Fanfic que deveria ter saído ontem e nada, não terá essa semana capítulo novo? amo suas estórias Mari Barros.
Mari Barros
Desculpe Andrea, mas tive problemas pessoais e não consegui postar o capítulo na semana passada. Hoje também vai atrasar um pouco, porém não fique desanimada que sai capítulo novo. Obrigada por ler e gostar das minhas histórias, beijos.
Sandra
Mari, seus textos são imbatíveis!
Bjoooo
Mari Barros
Sandra, obrigada minha querida e beijinhos.