Livro vs Série – 1×11 – The Devil’s Mark
Salve, salve, minhas queridas e meus queridos apaixonados por Outlander! Vamos começar a nossa análise do décimo primeiro episódio da primeira temporada, The Devil’s Mark, que é um dos episódios favoritos dessa vos escreve. O episódio traz várias pequenas mudanças, principalmente para se adequar a série, porém nada que alterasse a trama como um todo.
Podemos começar por toda a participação de Laoghaire nesse episódio. Já no final do capítulo anterior, a série deixou claro que foi ela quem armou para Claire ser presa. Nesse episódio, vemos os verdadeiros sentimentos da personagem, e até onde ela está disposta a ir em prol desses sentimentos, uma vez que se prontifica a testemunhar contra Claire. A série realmente a pinta como uma antagonista naquele momento, criando um ranço forte do público para com a Largatixa personagem. No livro, a jovem não é vista em nenhum momento durante o julgamento, porém em uma conversa no buraco dos ladrões Geilles deduz que foi a garota que armou para Claire, e confessa ter vendido o mau agoura a jovem. Confira o trecho da conversa das duas prisioneiras:
“— Por que veio à minha casa? — perguntou Geillis com curiosidade.
— Pensei que tivesse mandado me chamar. Uma das garotas do castelo me deu um recado… seu.
— Ah — disse ela, pensativa. — Laoghaire, não?
Sentei-me e apoiei as costas contra a parede de terra, apesar do nojo da superfície fétida e enlameada. Percebendo meu movimento, ela chegou mais perto. Amigas ou inimigas, éramos a única fonte de calor uma da outra naquele buraco; aconchegávamo-nos por força das circunstâncias.
— Como sabe que foi Laoghaire? — perguntei, tremendo.
— Foi ela quem deixou o mau agouro em sua cama — respondeu Geillis. — Eu lhe disse desde o começo que havia aquelas que não gostaram de você ter-lhes tirado o rapaz ruivo. Suponho que ela pensou que se você saísse do caminho, ela teria uma chance com ele outra vez.Fiquei muda de espanto diante disso e foi preciso algum tempo para recuperar a voz.
— Mas ela não poderia!
A risada de Geillis soou rouca de frio e sede, mas ainda tinha aquela ironia cortante.
— Qualquer um que visse o modo como ele olha para você saberia disso. Mas não creio que ela conheça o suficiente do mundo para saber tais coisas. Deixe-a dormir com um homem uma ou duas vezes e ela saberá, mas não agora.”
Ainda sobre nossa querida, ou odiada, Geillis Duncan, notamos que na série ela deixa transparecer um verdadeiro sentimento por Dougal. Ela também questiona Claire sobre seus verdadeiros sentimentos por Jamie, mas nossa enfermeira apenas se cala. No livro, Geillis deixa claro que a sua relação o chefe de guerra é por interesse de poder e político. Ela também questiona Claire, mas aqui nossa querida viajante admite seus sentimentos, vendo isso como um ato de confissão de alguém condenada. Confira:
“— Uma jacobita — falei. — Santo Deus, você é uma maldita jacobita!
E era. O que explicava muita coisa. Por que Dougal, geralmente o espelho das opiniões do irmão, envolvera-se na iniciativa de levantar fundos para a Casa dos Stuart. E por que Geillis Duncan, tão bem dotada para levar qualquer homem que quisesse ao altar, havia escolhido dois espécimes tão diferentes quanto Arthur Duncan e Dougal MacKenzie. Um pelo dinheiro e posição, o outro por seu poder de influência na opinião pública.
— Colum teria sido melhor — continuou ela. — Uma pena. Seu infortúnio é o meu também. Era a ele que eu deveria ter me unido. O único homem que conheci que estaria à minha altura. Juntos, poderíamos… bem, não adianta mais. O único homem que eu queria e o único que eu não podia conseguir com as armas de que dispunha.
— Então, você ficou com Dougal em vez disso.
— Ah, sim — disse ela, imersa em seus próprios pensamentos. — Um homem forte e com certo poder. Uma boa propriedade. Os ouvidos do povo. Mas, na verdade, ele não passa das pernas… e do pau — riu debilmente — de Colum MacKenzie. É Colum quem tem força. Quase tanto quanto eu.
Seu tom pretensioso me aborrecia.
[…]
— Então, você ama o sujeito? — perguntou ela repentinamente.
Ergui a cabeça dos joelhos, espantada. Não fazia a menor ideia das horas; uma estrela fraca brilhava acima de nossas cabeças, mas não lançava nenhuma luz no buraco.
— Quem, Jamie?
— Quem mais? — perguntou ela secamente. — É o nome dele que você chama quando está dormindo.
— Não sabia que eu fazia isso.
— Então, você o ama? — O frio encorajava uma espécie de torpor mortal, mas a voz instigante de Geillis arrastou-me um pouco mais para fora do meu entorpecimento.
— Amar de verdade — insistia Geillis. — Não apenas querer ir para a cama com ele; sei que deseja isso e ele também. Todos querem. Mas você o ama?
Eu o amaria? Além dos anseios da carne? Nossa cela possuía a anonimidade escura do confessionário e uma alma à beira da morte não tinha tempo para mentiras.
— Sim — respondi e deitei a cabeça nos joelhos outra vez.
Fiquei em silêncio por algum tempo e pairei mais uma vez à beira do sono, quando a ouvi falar outra vez, como se falasse consigo mesma.
— Então, é possível — disse ela pensativa.”
Adentremos ao julgamento em si. Dentre os testemunhos, um vale destaque: Padre Bain. Na série, ele menciona o caso da falsa possessão como algo que fez abrir os olhos e a população enxerga isso como um feitiço. Originalmente, é bem diferente. Na nossa análise do terceiro episódio, nós comentamos que o caso de possessão/envenenamento não existe no livro, e citamos o confronto entre Claire e sacerdote, que na realidade ocorre apenas alguns capítulos antes do julgamento.
Confira o trecho com o testemunho de Padre Bain:
“— Em uma terça-feira à tarde, há duas semanas, encontrei esta mulher nos jardins do Castelo Leoch. Usando poderes sobrenaturais, ela lançou um bando de cães de caça sobre mim, de tal forma que caí e fiquei sob grave risco de vida. Seriamente ferido na perna, levantei-me para sair de sua presença. A mulher tentou me seduzir com sua pecaminosidade, queria que eu a acompanhasse a um lugar privado e, quando resisti às suas manobras, lançou uma maldição sobre mim.
— Que grande besteira! — exclamei, indignada. — É o exagero mais ridículo que já ouvi! Os olhos do padre Bain, escuros e cintilando como se estivessem febris, desprenderam-se dos inquisidores e fixaram-se em mim.
— Você nega, mulher, que me disse estas palavras? “Venha comigo agora, padre, ou seu ferimento putrefará”?
— Bem, reduza um pouco a veemência, mas algo parecido, talvez — admiti.
Com o maxilar cerrado em triunfo, o padre abriu bruscamente para o lado a saia de sua batina. Uma atadura manchada com sangue seco e úmida de pus amarelo envolvia sua coxa. A carne pálida da perna inchava-se acima e abaixo da atadura, com horríveis vergões vermelhos subindo do ferimento oculto.
— Meu Deus, homem! — exclamei, chocada com a visão do estado do ferimento. — Está com o sangue envenenado. Tem que cuidar disso, e imediatamente, ou vai morrer!
Ouviu-se um profundo murmúrio de choque da multidão. Até Mutt e Jeff pareciam estupefatos.
O padre Bain sacudiu a cabeça lentamente.
— Ouviram? — perguntou ele. — A ousadia dessa mulher não conhece nenhum limite. Ela me amaldiçoa com a morte, um homem de Deus, diante do tribunal da própria Igreja! O burburinho agitado da multidão tornou-se mais alto. O padre Bain falou outra vez, erguendo um pouco a voz, para ser ouvido acima do barulho.
— Deixo-os, senhores, com seu próprio julgamento e a injunção do Senhor: “Não permitirás que uma bruxa viva!”
Seguindo para a etapa final do julgamento, diferente da série, os juízes não chegam a uma conclusão, então levam as prisioneiras para o lago, para um julgamento pela água. Basicamente, elas seriam jogadas amarradas no lago, se afundassem, se afogando consequentemente, eram inocentes; se flutuassem eram culpadas. Por recusar veementemente tal teste que Claire é amarrada e chicoteada. Nesse momento que Jamie chega para o resgate. Uma pequena diferença, ele traz consigo um rosário de azeviche, o qual coloca no pescoço de Claire. Ele supostamente queimaria a pela de bruxas, mas lógico que não ocorre nada com nossa enfermeira. Aproveitando a dúvida e o agito da multidão, Geillis tem seu ato heroico, confessando e dando a oportunidade para nosso casal fugir. Ela não chega a conversar com Claire, dando pistas de sua origem, nem dá destaque para sua marca de vacina, como na série. No entanto, em seu número, ela tira a roupa e é ali que Claire vê a marca e se dá conta de quem sua amiga verdadeiramente era.
Confira um trecho do desfecho do julgamento:
“Jamie virou o xale, segurando-o ao meu redor, mas deixando-o cair o suficiente para mostrar meu pescoço e meus ombros. Tocou o rosário negro e deixou-o balançando levemente de um lado para o outro.
— O azeviche queima a pele das bruxas, não é? — perguntou aos juízes. — Mais ainda, eu imaginaria, o crucifixo de Nosso Senhor. Mas, olhem. — Enfiou um dedo sob as contas e levantou o crucifixo. Minha pele por baixo era absolutamente branca, sem nenhuma marca, a não ser pelas manchas de sujeira do cativeiro. Ouviu-se uma arfada e um murmúrio da multidão.
[…]
Geillis Duncan deu um passo à frente na clareira que se formara. Não sei se havia esperança para ela daquele ponto em diante ou não. De qualquer modo, ela atirou os cabelos louros desafiadoramente para trás de um dos ombros e jogou fora sua vida.
— Esta mulher não é nenhuma bruxa — disse ela simplesmente. — Mas eu sou.
O espetáculo encenado por Jamie, por melhor que tivesse sido, não se comparava a este. A comoção resultante abafou completamente as vozes dos juízes, que questionavam e exclamavam.
[…]
Geillis começou a girar, rodopiando sem parar, os cabelos agitando-se ao vento, a mão graciosamente acima da cabeça como uma dançarina. Eu a observava numa incredulidade perplexa.
Enquanto girava, os cabelos ocultaram seu rosto. Na última volta, entretanto, sacudiu a cabeça para jogar a cabeleira loura para o lado e vi seu rosto com absoluta clareza, olhando para mim. A máscara de transe havia desaparecido momentaneamente e sua boca formou uma única palavra. Depois, girou novamente e ficou de frente para a multidão recomeçando sua aterradora gritaria.
A palavra fora “Fujam!”.
Parou de rodopiar repentinamente e, com um olhar de êxtase alucinado, agarrou os remanescentes de seu corpete com as duas mãos e rasgou-o na frente. Rasgou-o o suficiente para mostrar à multidão o segredo que eu descobrira aconchegada a ela na imundície do buraco dos ladrões. O segredo que Arthur Duncan descobrira pouco antes de sua morte. O segredo pelo qual ele havia morrido. Os farrapos de sua camisola de baixo afastaram-se, revelando o volume de sua gravidez de seis meses.
[…]
Eu não havia ficado paralisada com a revelação da gravidez de Geillis. Foi outra coisa que vi que me enregelou até a medula dos ossos. Enquanto girava, os braços estendidos para cima, vi o que ela vira quando minhas próprias roupas foram arrancadas. Uma marca em um dos braços igual à que eu carregava. Ali, naquela época, a marca da feitiçaria, a marca de um mago: a cicatriz pequena e feia de uma vacina contra varíola.”
Para finalizar, Claire abre seu coração e conta toda verdade sobre sua origem para Jamie. Aqui seguimos uma adaptação bem fiel, com Jamie ouvindo de forma compreensiva e afirmando acreditar na palavra de sua amada. Encontramos a diferença quando eles chegam a Craig na Dum, e descobrimos que na realidade Jamie tinha suas dúvidas sobre a história. Se puxarem na memória, já apontamos que o círculo de pedras do livro é diferente, com a pedra central sendo fendida. Quando chegam ao local, Jamie questiona como foi a viagem da primeira vez, Claire conta, diz sobre o zumbido, tocar na pedra e atravessar a fenda. A diferença é que ela chega a tocar, mas a viagem não instantânea como na série, Jamie vê Claire desaparecendo e impede, em fim acreditando nela sem mais nenhuma dúvida. Outra diferença, o livro mostra Claire pensando e fazendo sua escolha, na série temos um corte e então vemos que ela escolheu Jamie.
Confiram o trecho da conclusão desse capítulo:
“— Quando você… atravessou. O que fez?
Tentei me lembrar. Sentia-me congelada e prendi as mãos debaixo dos braços.
— Andei em volta do círculo, olhando tudo. Mas aleatoriamente, não havia nenhuma forma especial. Então, cheguei perto da pedra fendida e ouvi um zumbido, como o de abelhas.
Ainda era como abelhas. Recuei como se fosse o chocalho de uma cobra.
— Ainda está aqui! — Recuei em pânico, atirando os braços em volta de Jamie, mas ele me segurou firmemente longe dele, o rosto lívido, e virou-me outra vez em direção à pedra.
— E depois? — O vento uivante penetrava em meus ouvidos, mas sua voz era ainda mais contundente.
— Coloquei a mão sobre a rocha.
— Faça isto, então. — Empurrou-me para mais perto e quando eu não reagi, ele segurou meu pulso e plantou minha mão com firmeza contra a superfície listrada.
Fez-se o caos e ele se apoderou de mim.
Finalmente, o sol parou de girar atrás dos meus olhos e os gritos agudos desapareceram dos meus ouvidos. Havia outro barulho persistente, Jamie chamando meu nome.
Sentia-me fraca demais para me sentar ou abrir os olhos, mas sacudi a mão fracamente, para que ele soubesse que eu ainda estava viva.
— Estou bem — disse.
— Está mesmo? Ah, meu Deus, Claire! — Apertou-me contra o peito, abraçando-me com força. — Meu Deus, Claire. Pensei que estivesse morta. Você… você começou a… ir embora, de certa forma. Tinha a expressão mais terrível no rosto, como se estivesse apavorada. Eu… eu a puxei de volta da pedra. Eu a impedi. Não devia ter feito isso. Sinto muito, Sassenach.
Meus olhos estavam suficientemente abertos agora para ver seu rosto acima do meu, aturdido e assustado.
— Está tudo bem. — Ainda tinha dificuldade para falar e sentia-me pesada e desorientada, mas voltava gradativamente ao normal. Tentei sorrir, mas meus lábios apenas se contorceram.
— Ao menos… sabemos… que ainda funciona.
— Ah, meu Deus. Sim, funciona. — Lançou um olhar fulminante, de ódio e temor, à pedra.
Deixou-me pelo tempo de ir molhar um lenço numa poça de água da chuva em uma depressão nas rochas. Umedeceu meu rosto, ainda murmurando palavras de conforto e desculpas. Por fim, senti-me bem o suficiente para me sentar.
— Você não acreditava em mim, não é mesmo? — Apesar de tonta e vacilante, sentia-me de certa forma vingada. — Mas é verdade.
— Sim, é verdade. — Sentou-se ao meu lado, fitando a pedra por vários minutos.
Esfreguei o lenço molhado no rosto, ainda fraca e zonza. De repente, pôs-se de pé num salto, caminhou até a rocha e espalmou a mão sobre ela.
Nada aconteceu e, após um minuto, seus ombros baixaram e ele voltou para mim.
— Talvez só funcione com mulheres — disse, confusa. — As lendas sempre falam de mulheres. Ou talvez seja apenas eu.
— Bem, não funciona comigo — disse ele.
[…]
Bem, se nem a razão nem a emoção, que tal o dever? Eu fizera votos matrimoniais a Frank e o fiz de todo o coração. Fizera o mesmo a Jamie, e o traí logo que pude. E qual deles eu iria trair agora? Continuei sentada, enquanto o sol descia cada vez mais no horizonte e as andorinhas desapareciam para os seus ninhos.
Quando a estrela vespertina começou a brilhar entre os galhos dos pinheiros negros, concluí que nesta situação a razão tinha pouca utilidade. Iria ter que confiar em alguma outra coisa; exatamente o quê, eu não sabia. Voltei-me para a pedra fendida e dei um passo em sua direção, depois outro, depois outro. Parando, virei-me e tomei a direção oposta. Um passo, depois outro, depois outro e, antes que sequer soubesse o que havia decidido, já estava na metade da encosta, lutando desvairadamente com o mato, escorregando e caindo nas áreas de cascalho.
Quando cheguei à cabana, ofegante de medo de que ele já pudesse ter ido embora, tranquilizei-me ao ver Donas amarrado ali perto, pastando. O cavalo ergueu a cabeça e me olhou de forma pouco amistosa. Caminhando silenciosamente, empurrei a porta.
Ele estava no aposento da frente, dormindo num estreito banco de carvalho. Dormia de barriga para cima, como sempre fazia, as mãos cruzadas sobre o estômago, a boca ligeiramente aberta. Os últimos raios de luz do dia que entravam pela janela às minhas costas recortavam seu rosto como uma máscara de metal; os caminhos prateados das lágrimas secas cintilavam na pele dourada e o acobreado da barba espetada brilhava foscamente.
Fiquei parada, observando-o por um instante, transbordando com uma ternura indescritível. Movendo-me o mais silenciosamente possível, deitei-me ao lado dele no banco estreito e aconcheguei-me ao seu corpo. Virou-se para mim no seu sono como sempre fazia, aninhando-me contra o peito e recostando o rosto nos meus cabelos. Semiconsciente, alisou meus cabelos para afastá-los do seu nariz; senti o violento solavanco quando ele acordou e percebeu que eu estava ali e, então, perdemos o equilíbrio e caímos no chão, Jamie sobre mim.
Eu não tinha a menor dúvida de que ele era de carne e osso. Empurrei um joelho em seu abdômen, grunhindo.
— Saia! Não consigo respirar!
Em vez disso, ele agravou minha falta de ar beijando-me apaixonadamente. Ignorei a falta de oxigênio temporariamente, a fim de me concentrar em coisas mais importantes.
Abraçamo-nos durante muito tempo sem falar. Finalmente, ele murmurou, a boca abafada em meus cabelos:
— Por quê?
Beijei seu rosto, úmido e salgado. Podia sentir seu coração batendo contra as minhas costelas e não desejava mais nada além de ficar ali para sempre, sem me mover, sem fazer amor, apenas respirando o mesmo ar.
— Tive que fazê-lo — respondi. Ri, um pouco trêmula. — Não sabe como estive por um fio. Os banhos quentes quase venceram. — Então, chorei, estremecendo, porque a escolha era tão recente e minha alegria pelo homem que tinha nos braços se misturava a um dor dilacerante pelo homem que eu jamais veria novamente.
Jamie me abraçou com força, pressionando-me com seu peso, como se quisesse me proteger, para impedir que eu fosse levada pela atração esmagadora do círculo de pedras. Por fim, minhas lágrimas cessaram e fiquei deitada, exausta, a cabeça apoiada em seu peito reconfortante. Já escurecera completamente, mas ele continuava a me abraçar, murmurando baixinho, como se eu fosse uma criança com medo do escuro. Presos um ao outro, não nos afastamos nem mesmo para acender um fogo ou uma vela.”
Como observado, uma série de pequenas adaptações, que no fim não alteraram o sentido da trama, mas com algumas cenas que teriam sido interessantes na TV. E você Sasse, curtiu o episódio? Mudaria algo na adaptação? Comente!
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