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Daily Line: Segundo domingo do Advento

POSSUI SPOILER DO LIVRO 1| Leia outros em Trechos da Diana

Hoje é o segundo domingo do Advento. Quer vivamos em paz ou em tempos de caos, incerteza e perigo, precisamos de alguém em quem confiar, amar e confiar para nos amar. Acendemos nossa segunda vela nesta noite com esta confiança: sabendo que o Amor nos aguarda.

(Extrato de OUTLANDER, Capítulo 15, REVELATIONS OF THE BRIDAL CHAMBER.)

– Você está bem? – sussurrou ele. Seus dedos roçaram minha bochecha úmida.

– Sim. Lamento te acordar. Eu tive um pesadelo. O que diabos… – comecei a perguntar, o que o fez pular abruptamente com o alerta.

Uma mão grande e quente desceu pelo meu braço nu, interrompendo minha pergunta.

– Não é de admirar, você está congelando.

A mão me puxou para baixo da pilha de colchas e para o espaço quente recentemente desocupado.

– A culpa é minha – murmurou ele. – Eu peguei todas as cobertas. Infelizmente, ainda não estou acostumado a dividir a cama.

Ele enrolou as mantas confortavelmente em torno dos nossos corpos e deitou ao meu lado. Um momento depois, ele estendeu a mão novamente para tocar meu rosto.

– Sou eu? – perguntou ele, baixinho. – Você não pode me suportar?

Eu dei uma risada curta, quase um soluço.

– Não, não é você.

Eu estendi a mão no escuro, procurando uma mão para pressionar de forma reconfortante. Meus dedos encontraram um emaranhado de colchas e carne quente, mas finalmente encontrei a mão que procurava. Deitamos lado a lado, olhando para as vigas do teto baixo.

– E se eu disser que não suporto você? – perguntei, de repente. – O que diabos você faria?

A cama rangeu quando ele deu de ombros.

– Diria a Dougal que você quer uma anulação por não consumação, eu suponho.

Desta vez, eu ri abertamente.

– Não consumação! Com todas aquelas testemunhas?

A sala estava ficando clara o suficiente para ver o sorriso no rosto voltado para mim.

– Sim, bem, com testemunhas ou não, só você e eu podemos dizer com certeza, não é? E eu prefiro passar vergonha do que me casar com alguém me odeia.

Eu me virei para ele.

– Eu não odeio você.

– Eu também não te odeio. E há muitos casamentos bons que começaram com menos do que isso.

Gentilmente, ele me afastou e se acomodou nas minhas costas para que ficássemos aninhados. Sua mão segurou meu seio, não como um convite ou exigência, mas porque parecia certo.

– Não tenha medo – sussurrou ele em meu cabelo. – Somos só nós dois agora.

Eu me senti aquecida, tranquila e segura pela primeira vez em muitos dias. Foi só quando adormeci sob os primeiros raios de luz do dia que me lembrei da faca acima da minha cabeça e me perguntei novamente: que ameaçava faria um homem dormir armado e vigilante em sua câmara nupcial?

TEXTO

Fonte: Diana Gabaldon
Data de publicação: 06/12/2020

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